cursos24horas

quinta-feira, 30 de julho de 2015

saiba como interpretar textos para provas de concursos públicos

Olá pessoal!
A leitura é o meio mais importante para chegarmos ao conhecimento, portanto, precisamos aprender a ler e não apenas “passar os olhos sobre algum texto”. Ler, na verdade, é dar sentido à vida e ao mundo, é dominar a riqueza de qualquer texto, seja literário, informativo, persuasivo, narrativo, possibilidades que se misturam e as tornam infinitas. É preciso, para uma boa leitura, exercitar-se na arte de pensar, de captar ideias, de investigar as palavras… Para isso, devemos entender, primeiro, algumas definições
A dificuldade na compreensão e interpretação de textos deve-se a falta do habito da leitura. Desenvolva o habito da leitura. Estabeleça uma meta de ler, pelo menos, um livro por mês. Leia o que você mais gosta. Veja as dicas:
1: Não se assuste com o tamanho do texto.
2: Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do assunto principal. Crie o hábito da leitura e o gosto por ela. Quando passamos a gostar de algo, compreendemos melhor seu funcionamento. Nesse caso, as palavras tornam-se familiares a nós
 
mesmos. Não se deixe levar pela falsa impressão de que ler não faz diferença.
3: Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura, vá até o fim, ininterruptamente.
4: Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo menos duas vezes pois a primeira impressão pode ser falsa. É preciso paciência para ler outras vezes. Antes de responder as questões, retorne ao texto para sanar as dúvidas. A primeira leitura deve ser do tipo informativa, isto é, você deverá buscar as palavras mais importantes de cada parágrafo que constituem as palavras-chave do texto em torno das quais as outras se organizam para dar significação e produzirem sentido. Já na segunda leitura, do tipo interpretativa, você deverá compreender, analisar e sintetizar as informações do texto.
5: Ler o texto com perspicácia (observando os detalhes), sutileza, malícia nas entrelinhas. Atenção ao que se pede. Às vezes, a interpretação está voltada a uma linha do texto e por isso você deve voltar ao parágrafo para localizar o que se afirma. Outras vezes, a questão está voltada à ideia geral do texto.
6: Realize uma nova leitura, desta vez sublinhando as palavras desconhecidas do texto.
7: Seja curioso, utilize um dicionário e encontre o significado das palavras que você sublinhou no texto.
8: Voltar ao texto quantas vezes precisar.
9: Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre as do autor.
10: Partir o texto em pedaços (parágrafos ou partes) para melhor compreensão.
11: Centralizar cada questão ao pedaço (parágrafo, parte) do texto correspondente.
12: Cuidado com os vocábulos: destoa, não, correta, incorreta, certa, errada, falsa, verdadeira, exceto, e outras; palavras que aparecem nas perguntas e que, às vezes, dificultam a entender o que se perguntou e o que se pediu.
13: Quando duas alternativas lhe parecem corretas, procurar a mais exata ou a mais completa.
14: Quando o autor apenas sugerir uma ideia, procurar um fundamento de lógica objetiva.
15: Não se deve procurar a verdade exata dentro daquela resposta, mas a opção que melhor se enquadre no sentido do texto.
16: Às vezes a etimologia ou a semelhança das palavras denuncia a resposta.
17: Procure estabelecer quais foram as opiniões expostas pelo autor, definindo o tema e a mensagem.
18: O autor defende ideias e você deve percebê-las.
19: Os adjuntos adverbiais e os predicativos do sujeito são importantíssimos na interpretação do texto.
20: Aumente seu vocabulário e sua cultura. Além da leitura de textos, um bom exercício para ampliar seu conhecimento léxico, é fazer palavras cruzadas.
21: Faça exercícios de palavras sinônimas e antônimas.
Gostou das dicas? Conhece mais alguma? Comente!
Até logo!
Fonte: Eder Jordan

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Negocie melhor sabendo lidar com conflitos

Gestão de Conflitos -Conflitos em negociação  1. Qual o problema?
2. Quais as alternativas?
3. Posso negociar?
4. Quem vai negociar?
5. Quando negociar?
6. Como negociar?Conceito de Conflitos
Quando uma das partes percebe que a outra afeta negativamente algo que a primeira considera importante”.
Robbins, 2005. Conflitos-lFuncionários em conflito (negociável ou não?); ou tudo depende? Depende do quê???  Visões dos Conflitos-lConflito é prejudicial?
l
lFaz parte de todas as
   relações?
l
lO conflito é sadio?  Caminhos do Conflito-lRecusa do conflito: impossibilidade ou recusa de diálogo. Gera inquietação, ansiedade, até mesmo neuroses.
l
lCaminho declarado: é o caminho da guerra, da luta que resulta na intenção declarada de eliminar o outro.
l
lCaminho assumido: é o caminho da solução do problema, cada uma das partes aceita, automaticamente, examinar a situação  e se esforçar na busca de uma solução.
 
  Conflito se transforma em problema a ser resolvido.  Tipos de Conflito-  lConflito nas tarefas: relação com objetivos e conteúdo do trabalho.
  Joana é secretária da empresa e sempre foi responsável pelo agendamento do uso da sala de reuniões.  A empresa foi informatizada e hoje qualquer pessoa pode agendar uma reunião no horário desejado bastando consultar o site interno.  No entanto, toda vez que um funcionário entra na sala de reunião para prepará-la, Joana fica extremamente irritada porque afirma não ter sido informada.lConflitos de Relacionamento: relações interpessoais (valores e personalidade)
¡Ana começou a trabalhar há 2 meses no departamento de Compras onde Paulo é funcionário antigo.  Paulo e seus colegas criaram o hábito de cumprir rigorosamente os horários de entrada e saída da empresa, Ana por sua vez fica constantemente além do horário. Quando chega atrasada acha isso natural uma vez que seu superior nunca questionou este comportamento.  Ana é motivo de discussão de Paulo e seus colegas....
¡Abelardo coordena uma equipe de funcionários de uma fábrica, ele e os funcionários estão perplexos com um novo funcionário que tem o insistente comportamento de questionar todas as decisões do chefe e dos colegas.lConflitos de Processo: forma como o trabalho é realizado.
l
lExemplo: alguém muda  a forma de realização de um processo de trabalho, ninguém concorda com a mudança ainda que seja mais efetivo e econômico. Com essa mudança, o funcionário do departamento A fica entediado devido à falta de atividades ao longo do dia enquanto o funcionário do departamento B encontra-se fisicamente estressado pelo excesso de atribuições que recebeu. VOCÊ JÁ VIU ESTE TIPO DE SITUAÇÃO OCORRENDO? O  Conflito ocorre por: 1.Incompatibilidade: ocorre quando há problemas relacionados a:
¡Comunicação: ruído de comunicação;
¡
¡Estrutura: conflito de metas e tarefas;
¡
¡Pessoas: conflito de valores e personalidade.2. Entendimento e Personalização:  conflito é percebido e pode ser sentido e entendido de forma positiva ou negativa.  
 
  Ex: O gerente e o Diretor executivo percebem a existência de conflito de forma diferente quando o supervisor de RH questiona todas as decisões tomadas. O segundo considera o  processo positivo enquanto o primeiro como uma ameaça.. Intenções de cooperação com o outro (satisfazê-lo) ou auto-afirmação (satisfazer a si mesmo). Comportamento: ocorre quando o conflito se torna visível através de declarações e reações das partes envolvidas. EX.: discussões, manifestações de grevistas.lConflitos entre Matriz e Pessoal das Filiais: Envolve pessoas que não se conhecem ou se conhecem mal e desconfiam umas das outras.
l
l1° Caso:  O pessoal da filial sistematicamente critica tudo aquilo que vem da matriz e vice-versa.
l2° Caso :  O Coordenador da Área de  Remuneração da Matriz é encarregado da instruir  sobre o novo processo de remuneração a  ser implantado em todas as Filiais da empresa no Brasil.  Ao instruir o funcionário responsável em Porto Alegre, o coordenador explica o novo processo, só que o funcionário se mostra defensivo a adotar por alegar ser muito complicado e de difícil implementação pelas especificidades da filial.  O sistema acaba sendo implantado após muita resistência e com problemas de toda ordem (erros, atrasos). O coordenador alega que os problemas advém do comportamento do  funcionário que  não possui capacidade de realizar o novo processo nem boa vontade. O funcionário diz que o que eles tinham era melhor e funcionava bem. Este novo tem muitas desvantagens e tem como provar. Além disso, acha que o que serve para a matriz nem sempre serve para as filiais...lConflitos entre chefes e subordinados: envolve chefes com interesses que batem com o dos subordinados e estes começam um processo de resistência.
  1° Caso: O chefe que acusa, obriga e não escuta.
  Ex.: O chefe delega a responsabilidade de um departamento a dois gerentes.  Os dois não chegam a um consenso quanto a quem é responsável pelo quê  e o chefe os acusa de não darem conta do recado. Eles tentam explicar o que houve de errado, ele não escuta. Eles pedem que ele  faça a intermediação e ele tira o corpo fora da decisão.
  2° Caso:
  Ex.: O chefe faz uma supervisão no setor e percebe que há um certo excesso de liberdades quanto à saídas, intervalos e telefonemas.  Os funcionários se sentem ameaçados com a supervisão e acabam chegando, à pedido dos funcionários a um acordo para estabelecer um horário de intervalo.  A mesma funcionária que propôs o intervalo informa que seu filho está doente e pede pra se ausentar.  Na semana seguinte duas outras funcionárias se ausentam alegando que o chefe estabeleceu regra de liberação de pessoal quando os filhos se encontram doentes...lonflitos entre subordinados e chefes: colocam em jogo subordinados que vivem relacionamentos delicados com o superior.
   Há freqüentes conflitos que provocam amargura e desmotivação. O subordinado se sente vítima do chefe. 
  O funcionário pode não se sentir notado e começar a falhar.  Pode ocorrer dos colegas tentarem motivá-lo para que realize as suas tarefas com eficácia. Porém, por mais que faça com eficiência seu trabalho ele não se sente reconhecido Por que nasce o conflito?Por que as pessoas não tem necessariamente os mesmos valores que você defende. Cabe ao negociador entender  os valores e motivações das partes, esclarecer as condições do conflito e propor acordos.
l
  Nunca existe uma única fonte de conflito.  Portanto devem ser identificadas todas as partes.
lOpiniões diferentes;
lInterpretações diferentes;
lJulgamento diferente das suas ações e dos outros;
  As crises podem ser causadas pelo aumento excessivo do nível de stress, este por sua vez pode ser detectado por uma série de razões:
lSobrecarga de atividades,
lSentimento de insegurança e discordância de valores;
lConflito de metas e tarefas.Alto grau de stress  =  pode ser em decorrência  da pouca satisfação que o individuo tem  com o trabalho que desenvolve, causando o desejo de abandonar o emprego.
  Alguns efeitos do stress:
l  efeitos subjetivos: ansiedade, agressividade, apatia, impaciência, depressão, cansaço, solidão.
l  efeitos comportamentais: consumo de drogas ilegais, excesso de tabaco e álcool, instabilidade.
l  efeitos cognitivos: falta de concentração, incapacidade de tomar decisões, lapsos de memória.
l  efeitos físicos: aumento de pressão arterial, obesidade, anorexia, bulimia, falta de ar, suor.
l  efeitos sobre a organização: distração, más relações, baixa produtividade, trabalho sem qualidade.  Resolução de Problemas 



através
da Administração
de Conflitos.
A Administração de Conflitos consiste exatamente na escolha e implementação das estratégias mais adequadas para se lidar com cada tipo de situação.vLidar com o conflito consiste em trabalhar com grupos e tentar romper alguns estereótipos vigentes na organização.Criar tarefas a serem executadas em conjunto por grupos diferentes é uma forma de garantir que seu cumprimento seja reconhecido pelo trabalho dos grupos.Criar tarefas a serem executadas em conjunto por grupos diferentes é uma forma de garantir que seu cumprimento seja reconhecido pelo trabalho dos grupos.Criar tarefas a serem executadas em conjunto por grupos diferentes é uma forma de garantir que seu cumprimento seja reconhecido pelo trabalho dos grupos.Estratégias de negociação.Estilos de Administração de Conflitos-Competição: busca satisfação dos interesses, tenta convencer a outra parte, leva a outra parte a aceitar a culpa.Colaboração: contempla os interesses das partes envolvidas, busca resultado benéfico para ambas.Acomodação: tende a apaziguar a situação, chegando a colocar as necessidades e interesses da outra parte acima dos seus (fuga). Caracteriza-se pelo comportamento submisso.
 Compromisso: uma das partes do conflito desiste de alguns pontos ou itens, levando a distribuir os resultados entre ambas as partes.Estilos de Gestores de conflito-1)O que evita: este gestor evita os conflitos, chega a dar razão a outra parte, mesmo que não tenha, só para que o conflito não apareça...
2) O calmo: permite os conflitos mas sem grandes discussões sobre o assunto. Quando conflito maior, desiste da posição.
3)O ditador: independente da opinião dos demais envolvidos, o ditador tem que vencer sempre. Em algumas situações é benéfico (situações de emergência, necessidade de tomada de decisões pouco populares).
4)O colaborativo: tenta chegar a um acordo comum a todos e que minimize as perdas das partes envolvidas. Algumas vezes temos problemas com este estilo que parece a princípio  o mais adequado (ex.: quando o tempo é curto para uma decisão, estabelecer longos debates para obter consenso não é aplicável)Etapas da solução de um conflito-1.Identificar o problema;Determinar a natureza do conflito.
Saber se as pessoas envolvidas estão conscientes do problema e dispostas a buscar a solução.2.Analisar e escolher a melhor solução-Transformar o negativo em positivo, diversidade de idéias, respeito às características individuais, conciliar os opostos.Colocar em prática;. Avaliar os resultados.Manutenção;Acompanhamento e avaliação.Para a solução de um conflito é necessário:Saber comunicar;
Saber ouvir;
Saber perguntar;
Controle emocional;
Colaboração;
Empatia.11 Sugestões para uma boa administração de conflitos-1.Procure soluções, não culpados;
2.Analise a situação;
3.Mantenha um clima de respeito;
4.Aperfeiçoe a habilidade de ouvir e falar;
5.Seja construtivo ao fazer uma crítica;
6.Procure a solução Ganha-ganha;7. Aja sempre no sentido de eliminar os conflitos;
8. Evite preconceitos;
9. Mantenha a calma;
10. Quando estiver errado, reconheça;
11. Não varra os problemas para debaixo do tapete. O manejo de situações de conflito é essencial para as pessoas e as organizações como fonte geradora de mudanças, pois das tensões conflitivas, dos diferentes interesses das partes envolvidas é que nascem as oportunidades de crescimento mútuo.RESILIÊNCIA-A arte de ser flexível.Termo utilizado pela física: capacidade de um material voltar ao seu estado normal depois de ter sofrido uma pressão.Capacidade do indivíduo se moldar frente às dificuldades.Capacidade de responder de forma mais consistente aos desafios e dificuldades;Capacidade de reagir com flexibilidade;
Capacidade de recuperação diante de desafios e circunstâncias desfavoráveis;
Atitude otimista, positiva e perseverante
Equilíbrio dinâmico durante e após embates.Melhor preparação do indivíduo para suportar pressões;
Flexibilidade sem perder os objetivos.
Criatividade.Quer saber mais como resolver conflitos em uma negociação?Então acesse o link seguinte:http://www.cursos24horas.com.br/parceiro.asp?cod=promocao117783&url=cursos/gestao-de-conflitos

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Negociação:conceitos básicos

Este trabalho apresenta os conceitos básicos de negociação, ou melhor, dizendo, a habilidade que é competência fundamental as pessoas que ocupam cargos administrativos, sejam elas diretoras ou supervisoras, trabalhem da área comercial a área de marketing. Várias são as necessidades, os problemas, as expectativas e as oportunidades que envolvem negociar. Comprar e vender, negociar serviços, contratar, despedir. Resolver uma pendência, negociar ou renegociar contratos, conduzir e fechar negócios, abrir novos clientes, resgatar clientes inativos, administrar conflitos e disputas de poder, são situações que demandam ações eficazes dos negociadores. Deste modo, descreve-se estes conceitos na tentativa de melhor expor apenas um pouco do que compõe a arte de negociar.PALAVRAS-CHAVES: Conceitos básicos. Competência. A arte.

1 INTRODUÇÃO

Nada há no mundo que seja repartido mais eqüitativamente do que a razão. Todos são convencidos de tê-la em quantidade suficiente”.
Decartes

 
Antes de adentrar-se pelo principal assunto que este artigo tratará é de essencial importância conhecer o que é negociação.
Para ACUFF (1993, p.21): “a negociação é o processo de comunicação com o propósito de atingir um acordo agradável sobre diferentes idéias e necessidade”.
De acordo com Junqueira (2003a), vice-presidente do Instituto M. Vianna Costacurta (MVC):
Negociação é o processo de buscar aceitação de idéias, propósitos ou intresses visando ao melhor resultado possível, de tal modo que as partes envolvidas terminem a negociação conscientes de que foram ouvidas, tiveram oportunidade de apresentar toda a sua argumentação e que o produto final seja maior do que a soma das contribuições individuais.

Deste modo, é inegável que a arte de negociar está presente em boa parte dos momentos da vida, desde quem vai ao mercado comprar carne à decisões de grandes investimentos. As decisões que são derivadas das negociações são diretamente ligadas ao bem estar das pessoas, e é óbvio que isto é real também para a conclusão das negociações das quais estas pessoas fazem parte.
A esfera das negociações sempre necessariamente estão em mudança. Pressupostos de hoje podem não mais ser válidos amanhã. E também o próprio potencial negociador deve estar sempre em busca incansável de desenvolvimento, para que por conseqüência possam antecipar-se as mudanças,administrando-as favoravelmente.

2 DEZ HABILIDADES NECESSÁRIAS A UM NEGOCIADOR
Ser um bom ouvinte
Quando se escuta atentamente e sem interrupções, você esta aberto a entender a mensagem da outra pessoa e conseguir informações que poderão ser de valia no processo. Na medida em que você ouve atentamente e sem interrupções habilita-se para decodificar a mensagem do outro lado e obter informações que poderão ser úteis ao processo.

Desenvolver um espírito negocial

Grandes negociadores têm ciência que é possível que tudo poder ser negociado, mas para isto o ambiente precisa ser declaradamente de negociação. A agressividade deve ceder lugar ao consenso no processo, para que se possa alcançar o objetivo planejado. É primordial ter em mente que por mais difícil pareça um acordo sempre haverá a possibilidade de alternativas.

Planejar
Quando se participa de um evento sujeito a negociação, faz-se necessário desprender parte do tempo a estudar e entender as variáveis que possam vir a interferir na mesma. Muitas vezes é necessário pré-negociar internamente recursos, prazos, especificações, metas, condições de pagamento, etc.
Portanto, deve-se ir a uma reunião de negociação com todo o dever de casa diligentemente realizado. Isto lhe dará muita segurança no processo.
 Mirar alto

Uma vez buscados com legitimidade, os objetivos deverão buscar sempre o ponto máximo, pois ao lutar-se por mais em uma negociação pode-se obter mais. Por exemplo, se pode vender por 1000 e o mercado paga 1200, esta será a faixa inicial! Na outra ponta, se pode pagar à vista, mas for interessante fazê-lo em 60 dias busque inicialmente esta alternativa!

Ser paciente
Um dos principais erros do negociador brasileiro é a impaciência, quase todas às vezes oriundas por metas irrealistas ou necessidade de logo fechar o acordo. Pode-se até fechar com um resultado, diga-se de passagem, razoável, mas poderia torná-lo ótimo se não fosse à impaciência que na realidade atropela o processo e elimina possibilidades de mais ganho. Estando com um bom planejamento pode-se torna o processo mais produtivo sem necessitar ser refém da impaciência. Ás vezes uma reunião de negociação que se estendeu por uma ou duas horas além do previsto pode trazer excelente compensação.

Visar à satisfação

Negociação é uma estrada de mão dupla. Tanto um quanto o outro negociador deverão estar legitimamente comprometidos na busca de um resultado altamente satisfatório. Mas, não terá sido negociação de fato se somente um lado alcançar seus objetivos e o outro ficar com a sensação de perda ou frustração. Por isto, é preciso visar à satisfação do processo como um todo e lutar para obter o máximo possível. O outro lado certamente fará o mesmo e aí tem-se um resultado otimizado para ambos os lados, com satisfação de todos e sem frustrações de ambas as partes.

Ter cuidado com a primeira oferta

Se planeja-se bem, se identifica-se com a zona de possível acordo e suas alternativas, se é paciente e ouve durante o processo o grau de autoconfiança será elevado e a primeira oferta do outro lado seráapenas um balizador para sua argumentação buscando obter concessões.

Ser ético

No ambiente em que se viver a todo o momento surgem arranhões à ética: na política, na justiça e nos negócios. A realidade mostra que agir eticamente nas negociações traz inúmeras vantagens. A maior delas tem a ver com quem está negociando, agindo com correção e exigindo respeito torna-se conhecido como um negociador confiável com o qual pode-se travar os mais duros embates na certeza de lisura e resultados concretos.

Troque as concessões

Negociar é sobretudo trocar concessões de um lado para o outro em busca da conclusão de um acordo. É primordial ter concessões estudadas na fase de planejamento e procurar incluí-las no rol das alternativas para fechamento do negócio.

Ser empático

Ter em mente que o processo de negociação é um evento fortemente alicerçado na dimensão humana: são pessoas que o fazem evoluir para um acordo. Pessoas que possuem crescentes aspirações pessoais e profissionais, que carregam uma série de influências e desejam obter o melhor resultado possível, então é mais que fundamental ver o outro lado como um parceiro, sendo compreensivo quanto a possíveis dificuldades pessoais. Dando este toque humano ao processo estará fazendo algo mais por uma conclusão satisfatória.

3 OS QUATRO ELEMENTOS FUDAMENTAIS

LEGITIMIDADE o pressuposto básico e realista de possibilidade, alcance e realização do objetivo, assim como das possíveis alternativas para sua consolidação. Metas exageradas ou acanhadas são um dos complicadores da legitimidade. É preciso ser realista, estudar o ambiente intra e extra da negociação ajustando-as ao factível, ao possível de ser alcançado dentro de ações buscando um alcance realista dos resultados.


INFORMAÇÃO

O moderno negociador, seja de que área for, é um profissional que administra o máximo de informação possível, tanto de dentro quanto de fora, utilizando-a para o balizamento e exploração de sua posição no evento. Melhor negocia quem melhor gerencia a informação obtida e disponibilizada sobre o motivo do encontro. Não deve-se dar seqüência a um processo negocial sem que toda a informação esteja sob seu efetivo controle.


TEMPO

Quem administra convenientemente o elemento tempo praticamente está no comando do evento. Estabelecer uma agenda de negociação com o “oponente” é o primeiro passo e poderá facilitar muito ao controle temporal. Esta agenda deverá especificar não somente os itens a serem discutidos como também o responsável por cada um deles e a duração prevista de cada discussão. Por outro lado não se deve ir para uma negociação sem que tenha tido tempo para criteriosa preparação e planejamento. Negociações derivadas de urgências ou imprevistos são, na verdade, uma restrição ao tempo e comprometem os resultados.
PODER

Quando se negocia, por exemplo, em nome da Corporação X o outro lado o verá não como “fulano”, mas, sobretudo como a Corporação X. Isto demanda a necessidade de estabelecer-se nitidamente a amplitude do poder para conduzir o processo e decidir no que for necessário até a obtenção do melhor acordo. Portanto verifique e estabeleça seu poder antes da negociação e pré-negocie internamente os seus limites fixando claramente sua amplitude. Pode ser que a partir de determinadas situações a palavra final seja de um gerente, coordenador ou diretor. Se isto for o caso esta pessoa estará como co-participe do processo em “stdand-by” (sobreaviso) para ser acionada, se necessário.

Estes quatro elementos são como estacas que se fixam a uma base sólida: a ética corporativa. É fundamental que se tenha e exija credibilidade, respeito e total coerência em procedimentos de negociação.
Tendo estes quatro elementos fundamentais e a ética sob seu efetivo o controle estará instrumentalizado para buscar os melhores resultados possíveis no processo das negociações.


4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A necessidade de negociação esta presente constantemente no ambiente familiar, no trânsito, no trabalho e até mesmo em eventos sociais torna-se cada vez mais necessária. A negociação está presente no dia-a-dia, o que torna o desenvolvimento da capacidade negocial absolutamente essencial para todas as esferas de nossas vidas, principalmente no campo profissional.
Assim, todo profissional que se preze deve por obrigação buscar o desenvolvimento desta técnica, não só para se tornar uma pessoa desenvolvida, como também para saber utilizar isto a seu favor e a favor da organização do qual faça parte.
O caminho da negociação na construção de relacionamentos é cada vez mais notório, não se fala mais em analisar propostas, fala-se em negociar isto e aquilo com alguém. A arte de negociar é um caminho que não tem mais volta, ser intransigente não leva ninguém mais a canto nenhum com exceção de para trás.
Os grandes negociadores do mundo souberam usar estas técnicas a favor de si mesmos, de suas empresas e seus países, visando o crescimento e aperfeiçoamento, juntamente com a satisfação de ambas as partes envolvidas em toda ou qualquer negociação.
De forma geral, sempre é tempo de começar a aprender a negociar e se não começou ainda, é melhor começar a correr, pois se não vai ficar para trás, ao fim de uma negociação de que não viu que aconteceu.

domingo, 19 de julho de 2015

17 dicas para exercer uma liderança eficaz

1. Seja objetivo.
Um dos aspectos marcantes da liderança é saber definir claramente os objetivos a serem atingidos e adotar uma atitude positiva que demonstre a crença de que eles serão realizados. Por objetividade, entende-se também a atitude direcionada do chefe, sem perda de tempo, devaneio ou insegurança, tanto no relacionamento interpessoal quanto na execução das tarefas.

2. Saiba compreender os outros.
Uma característica do líder eficaz é a capacidade de colocar-se no lugar do outro, ou seja, a empatia, mesmo que ele não comungue com os mesmos pensamentos dessa pessoa .Você deve saber entender o ponto de vista de terceiros e respeitá-los, deve ter a sensibilidade em aceitar os outros como eles são, ter a consideração por eles, mesmo que discorde dos seus pontos de vista. Use a flexibilidade.

3. O líder versátil tem alta flexibilidade de estilo ao comandar pessoas.

Para cada pessoa, adote o estilo de liderança que melhor se adapte às características dela.

4. Saiba comunicar-se.

O líder não é um pessoa introvertida. Ao contrário, ele é comunicativo, sabe dialogar, trocar idéias e pedir sugestões ao seu pessoal sobre as tarefas que os afetam. Outro aspecto que caracteriza a boa comunicação é não apenas saber falar e expor os seus pensamentos, mas também saber ouvir, pois, se você prestar atenção ao que está sendo dito, ficará surpreso ao descobrir quantas informações úteis estão sendo fornecidas e que antes poderiam passar inteiramente despercebidas.5. Use a autoridade da forma correta.

O uso da autoridade é uma prerrogativa exclusiva da chefia, pois liderança e autoridade são as duas faces de uma mesma moeda. Todo líder possui autoridade – formal ou não -, mas nem toda pessoa investida de autoridade é líder. Liderar significa possuir capacidade, discernimento para comandar pessoas, e isso é mais do que muitos chefes sabem fazer. Autoridade é credibilidade para mandar e ser obedecido. O verdadeiro chefe, que também é líder, sabe que é investido de autoridade, mas dificilmente faz uso dela, pois consegue que as tarefas sejam realizadas pela confiança que ele inspira nas pessoas. O líder sabe fazer com que a intenção se traduza em ação e que a ação se transforme em realidade. Ele também é capaz de sustentar essa realidade, não a deixando definhar, pois mais difícil do que realizar algo é mantê-lo e sustentá-lo. Isso o verdadeiro líder sabe fazer melhor do que ninguém, seja ele supervisor de equipe ou diretor.

6. Tenha maturidade de comportamento.

Muitos chefes têm comportamento imaturo, com freqüentes mudanças de humor, mudanças de idéias e de objetivos. Eles colocam em polvorosa seus infelizes liderados, que nunca sabem o que os espera a cada novo dia que se inicia. É uma das formas mais rápidas de desmotivar e provocar a perda de confiança das pessoas, além de colocar em risco a produção e o alcance de metas. Se você é desse tipo, mais do que um abacaxi, você tem um cacho de dinamites nas mãos. Tenha uma atitude madura, confiante e positiva, dando segurança aos colaboradores, quanto às suas idéias e comportamento. Todo chefe que é líder tem um comportamento estável e previsível. Isso não significa que não possa, às vezes, aborrecer-se, zangar-se ou mudar de idéia, mas, quando o fizer, deverá ser um ato consciente de sua parte, assumindo total responsabilidade por esse comportamento.7. Mantenha todos bem informados.

Cuidado com os boatos. Eles só surgem quando há pouca ou nenhuma informação e só causam desapontamentos, mágoas, insegurança e raiva. Tome providências para interromper os boatos; melhor ainda: não deixe nem mesmo que comecem. Deixe claras as coisas desde o início e certifique-se de que seus subordinados saibam que podem encontrar em você a verdade. E, se porventura, houver algo sigiloso que você não possa dizer-lhes, eles entenderão sua atitude.

8. Conheça bem o seu pessoal.

Você só poderá saber da capacidade de sua equipe conhecendo as pessoas que a compõem, isto é, suas habilidades, talentos, aspirações profissionais, deficiências etc. Isto é básico para quem aspira ter uma equipe motivada e atuante.


9. Seja um exemplo para os outros.
Como chefe você está sempre na vitrine e – quer queira ou não – está exposto aos olhares das pessoas; por isso mesmo, é muito mais observado do que observa. Quer você esteja ciente disso ou não, geralmente seus subordinados procuram em você um padrão de comportamento, uma referência. Suas atitudes, suas decisões, sua postura, a maneira pela qual se conduz, influenciam mais a eles do que qualquer instrução que você possa dar ou qualquer disciplina que queira impor.10. Mantenha-se atualizado.

Mantenha-se a par dos eventos de seu campo de atuação. Participe de treinamentos, seminários, congressos, palestras e eventos similares que o atualizem com as novas técnicas de gerenciamento. Converse com pessoas que têm experiência nas áreas em que você não possui familiaridade.

11. Irradie energia.
Carregue-se de energia positiva. A energia é uma característica bastante conhecida de todos os realizadores em todas as áreas de atuação. Líderes atuantes sempre transmitem otimismo e confiança. Adote um comportamento do tipo “tudo é possível”. Você verá como isso irá energizar os outros, fazendo-os se desdobrarem, atacar os trabalhos mais difíceis, superar condições desfavoráveis e chegar ao sucesso.

12. Mostre ao seu pessoal um quadro mais amplo.
Faça com que entendam como eles contribuem para um trabalho de perspectiva mais ampla. Se o trabalho for muito monótono, amplie o serviço, de modo que eles possam lidar com a tarefa do começo ao fim. Promova rodízio entre o seu pessoal, e amplie assim o trabalho deles, ensejando maior aprendizado. Mostre-lhes constantemente como o trabalho de cada um do departamento está contribuindo para os objetivos globais da organização.

13. Treine e promova o seu pessoal.
Ofereça regularmente treinamentos ao seu pessoal (não apenas uma vez a cada dois anos),contribuindo para a reciclagem e atualização deles. O retorno desse investimento será em forma de maior motivação e produtividade. Promova as pessoas de sua equipe tanto em cargos quanto em salário se tiver autonomia para isso, embora a maioria dos chefes não tenham esse poder. Se não houver possibilidade desse tipo de promoção, ainda poderá estimular os
subalternos de muitas outras formas, como, por exemplo, divulgar na empresa um bom trabalho feito por alguém, indicar uma pessoa para cargos mais altos, permitir que apresentem projetos para implantação de um novo procedimento ou rotina perante outras pessoas, fazer alguém estagiar em outra empresa etc.

14. Estabeleça metas exeqüíveis. Estabeleça padrões de desempenho.
Metas exageradas ou inatingíveis provocam frustrações e prejudicam o moral. Estabeleça objetivos ambiciosos mas atingíveis, e terá êxito.Porém, tão importante quanto as metas são os padrões de desempenho que o seu pessoal terá de cumprir buscando maior qualidade e produtividade. Estabeleça de comum acordo como cada um de seus liderados seu desempenho quanto a: prazo (data de início e de conclusão da tarefa), quantidade a ser executada e qualidade (qual o padrão exigido). Esses três itens servem tanto para a área administrativa quanto a técnica e operacional.

15. Mergulhe fundo.
Esteja em meio ao seu pessoal e trabalhe tanto quanto eles. Dificuldades e problemas que possam ocorrer você só descobrirá estando junto a eles e não observando-os com um binóculo de cima de uma torre de marfim. Além disso, seus subordinados têm de ter a oportunidade de se aproximar de você como pessoa. Ria com eles, relaxe com eles, esteja com eles. Sua liderança não tardará a fazer efeito, e resultados positivos não tardarão a aparecer. Evite, entretanto, o excesso de intimidade (nem revele segredinhos pessoais), e quando tiver de chamar a atenção de alguém, faça-o em particular e sem rodeios. Assertividade e objetividade são características de líderes atuantes.

16. Exija dedicação.
Empenhe-se pessoalmente e dê as melhores condições para que o seu pessoal produza com motivação e confiança, mas exija por parte deles o mesmo empenho e dedicação. Demonstre seu interesse por eles e,ao mesmo tempo, mostre que você espera real dedicação deles.

17. Desenvolva o trabalho de equipe.
Estabeleça planos de desenvolvimento profissional para cada um de seus colaboradores e faça com que todos se auxiliem mutuamente. Sempre que possível, estimule projetos ambiciosos e faça com que os resultados seja fruto de um trabalho em conjunto, e não apenas individual. Faça com que a equipe tenha orgulho de si mesma e terá plantado a semente do envolvimento e da produtividade.
Espero que essas dicas possam ajudar em muito a quem se propôe a liderar com qualidade.<


sábado, 18 de julho de 2015

modelo de negociação,tv digital e a cópia da programação.

A TV DIGITAL E A CÓPIA DA PROGRAMAÇÃO ANÁLISES / TAGS: PUBLICADO ORIGINALMENTE NA FOLHA DE SÃO PAULO Uma decisão importante está para ser tomada pelo governo federal. Ela irá definir se a TV digital brasileira adotará ou não o sistema de restrição anticópia. Parece questão menor, mas não é. Se esse sistema (chamado DRM) for implementado no Brasil, o direito de decidir como usar o sinal da televisão sai da mão do consumidor e passa a ser das emissoras. Em outras palavras, caberá às emissoras decidir se o consumidor tem ou não o direito de gravar os programas que passam na TV. Elimina, na prática, uma liberdade que sempre existiu. A medida tem um impacto negativo que não pode ser ignorado. O primeiro é econômico. Para incorporar a tecnologia anticópia, os fabricantes dos conversores da TV digital deverão pagar anualmente para usar a tecnologia, que pertence a um consórcio internacional de empresas. Esse valor é repassado para os consumidores ou contribuintes na forma de subsídios fiscais concedidos aos fabricantes. No entanto, o custo não se reverte em benefício. O consumidor ou contribuinte acaba financiando um sistema que não lhe interessa, que, na verdade, reduz a utilidade da TV digital. Paga para levar menos. Mesmo que os fornecedores do produto se disponham a subsidiar os custos da medida, estão comprando uma liberdade que não foi negociada e que não está à venda. Isso leva ao segundo impacto, que é jurídico. Nos Estados Unidos, país no qual a TV digital se encontra mais disseminada, a adoção do sistema anticópia foi firmemente repelida, inclusive judicialmente, sob o argumento de inconstitucionalidade. No Brasil, a inconstitucionalidade é a mesma. A televisão aberta é um serviço que compete à União. A nossa Constituição Federal utiliza as palavras "livre e gratuita" para qualificá-la, concedendo inclusive isenção fiscal quanto ao imposto sobre comunicações. Dessa forma, com a instalação do sistema anticópia, a televisão pode até continuar a ser gratuita, mas deixa de ser "livre".Além disso, a lei de direitos autorais permite expressamente modalidades de utilização legítima da programação de TV. Com o sistema anticópia, a tecnologia não tem como distinguir a natureza da utilização a ser feita dos programas. Os bons e os maus usos são tratados da mesma forma: são igualmente impedidos. O terceiro e talvez mais importante impacto é político. Mecanismos de restrição tecnológica, como esse que se propõe adotar para a TV digital no país, são sabidamente ineficazes. O sistema que impede a cópia de DVDs é resultado de um consórcio de empresas que investiu vários anos e vultosos recursos em sua criação. Foi eliminado por um garoto de 16 anos. E a história se repete agora com a nova geração de discos de alta definição (Blu-ray e HD DVD), cuja proteção também já foi quebrada. Por isso, empresas de todo o mundo estão abandonando a utilização desses mecanismos, por perceberem que se trata de dinheiro jogado fora. Em outras palavras, quem de fato deseja distribuir conteúdo ilegalmente com fins comerciais continua a poder fazê-lo. O consumidor de boa-fé acaba sendo o único afetado. No Brasil, o serviço de televisão é regido pelo interesse público. Um sistema político que permite a adoção de um sistema sabidamente ineficaz, que implica custos para o consumidor e nenhum benefício a ele é um sistema político defeituoso. Ou, ao menos, está dando importância demasiada a poucos interlocutores. Em tal situação, caberá ao Poder Judiciário decidir sobre a legalidade da medida em eventuais ações propostas por consumidores e contribuintes. Quero aqui mostrar como se deve negociar algo que parece impossível.Aprendamos aqui como dar os passos numa negociação eficaz.Neste tipo de negociação aqui visto é do tipo ganha e perde.Caso essa negociação seja efetuada quem vai ganhar são as emissoras.O consumidor final sairá perdendo.Esse tipo de negociação nunca será adequada para uma negociação eficaz.

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Quais são as características de um bom líder.

Quais são as características de um bom líder e por que ele é fundamental na evolução e no crescimento de uma empresa

O bom líder…
1. Assume que quanto mais pessoas souberem das coisas, melhor. O bom líder não retém conhecimento.
2. Não perde a humildade jamais. Trata sua equipe como um elenco que trabalha no dia-a-dia, enquanto a ele cabe ficar nos bastidores.
3. Gera confiança e confia. A desconfiança e a gestão pela busca de culpados são traços negativos que levam a uma cultura organizacional negativa: a do medo em assumir riscos e errar.
4. Comunica-se bem e desenvolve empatia com seus liderados.
5. É exemplo. O líder deve representar aquilo que a empresa apresenta como proposta de valor para o profissional (tanto ao novo que está entrando quanto ao que já está lá).
O naufrágio do transatlântico Costa Concordia, há duas semanas na costa da Itália, tomou conta do noticiário internacional não apenas pela dimensão da tragédia em si – que matou, até agora, pelo menos 15 pessoas -, mas principalmente pela postura do comandante Francesco Schettino. Ao, literalmente, abandonar o barco, Schettino deu um belo exemplo de como um líder não deve agir. Como autoridade máxima do navio, cabia a ele comandar as operações de resgate das 4,2 mil pessoas a bordo. “Ao escolher se salvar em primeiro lugar, Schettino não só demonstrou despreparo para enfrentar uma situação adversa, um dos piores pecados de alguém que ocupa uma função de liderança, como fez pior: quebrou a confiança daqueles que estavam a bordo”, comenta Flávia Kurth, diretora-executiva da Véli Soluções em RH.O caso reflete uma realidade que tem assustado o mundo corporativo, e que não é de hoje: bons líderes estão cada vez mais escassos. A pesquisa “Sonhos e pesadelos dos profissionais de RH”, realizada recentemente pela Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), mostra que quase 64% dos profissionais consultados acreditam que as empresas não têm líderes suficientes para suprir as necessidades dos próximos três anos. Um dado preocupante, que pode limitar o crescimento das organizações em um bom momento de expansão econômica do país.
Para Monica Schmaida, consultora da Véli, a postura de pessoas que ocupam cargos de liderança tem um impacto decisivo na evolução de uma empresa. São eles que definem a estrátegia que a empresa ou setor irá seguir para alcançar os resultados estabelecidos. Alguns líderes como Steve Jobs (Apple), Bill Gates (Microsoft), Silvio Santos (SBT) e Mark Zuckerberg (Facebook) são conhecidos pelas escolhas e atitudes demonstradas em momentos singulares. No entanto, a especialista lembra que líderes são pessoas admiradas e que inspiram os profissionais que trabalham para eles, independentemente de serem famosos ou não.
Em entrevista concedida ao Noticenter, Flávia e Monica explicam por que os líderes são agentes de sucesso (ou de naufrágio!) das empresas e apontam as principais características que profissionais em cargos de comando e chefia precisam ter para conduzir os negócios – e, acima de tudo, as pessoas.
ADMIRAÇÃO EM PRIMEIRO LUGAR
O líder precisa ser admirado pelos profissionais que comanda, e admiração é algo que se conquista. “Grandes líderes da história e dos negócios conseguiram fazer revoluções porque conquistaram a admiração do seu povo. Despertaram seus sonhos e a confiança de que eles seriam possíveis de realizar”, comenta Monica.
Para desenvolver esse carisma, não é necessário ocupar cargo de chefia, mas sim ter atitude. Essa admiração não deve estar relacionada apenas à sua superioridade hierárquica (é bom lembrar que nem todo líder é, necessariamente, um chefe), mas principalmente pelo relacionamento com seu público. “Hoje em dia, os profissionais se sentem mais seguros para questionar atitudes e decisões do líder”, avalia Flávia. “Quando o líder não é admirado por sua equipe, raramente os negócios vão fluir de maneira positiva”, completa. “É como os jogadores de um time de futebol que fazem corpo mole em campo para derrubar um treinador porque não o respeitam ou não acreditam em sua filosofia de trabalho”, compara Monica.
Dar voz para a equipe, reconhecer e incentivar boas ideias e valorizar os profissionais são algumas das obrigações que todo bom líder deve ter para conduzir com sucesso uma empresa.
O LÍDER PRECISA TRANSMITIR CONFIANÇA
Uma espécie de porto seguro, onde os liderados possam buscar apoio, afirmação, feedback e crescimento. O líder não precisa ter todas as respostas, mas precisa saber estimular seu time para que ele chegue à melhor resposta. Precisa saber mediar conflitos, ter empatia, entender os dois lados e tomar a melhor decisão para a empresa e a mais justa para os colaboradores.
Nos momentos críticos e situações de crise, um líder não pode transparecer covardia e medo. Precisa ser ponderado e ter atitude para não causar pânico. “É dever do líder buscar alternativas em cenários adversos, mesmo que ele, inicialmente, não enxergue solução para o problema”, diz Flávia. “Ele precisa estar presente, chamar a responsabilidade para si”, acrescenta a especialista.
No caso da tragédia na Itália, foi o comandante da Capitania dos Portos, Gregorio de Falco, que se transformou em exemplo de liderança ao ordenar que Francesco Schettino voltasse para o navio para comandar a operação de resgate dos passageiros a bordo. A postura negativa de Schettino pode custar caro à empresa operadora dos cruzeiros, que teve danos irreparáveis à sua imagem institucional.
AS PESSOAS DEVEM SE SENTIR PROTAGONISTAS
Uma situação corriqueira no mundo corporativo é a busca por posições hierarquicamente superiores por simples questão de vaidade ou status. Quando a necessidade de conquistar prestígio pessoal fala mais alto do que a vontade de ajudar a empresa e as pessoas a crescerem, o risco se torna eminente. “O líder não é a empresa”, afirma Mônica. “Ele é aquele que vai conduzir as pessoas para que os resultados apareçam. Portanto, precisa saber entrar e sair de cena, dividir os louros com a equipe e assumir as críticas”, complementa.
DIVISÃO DE CONHECIMENTOS
Bons líderes não têm receio de compartilhar o que sabem. E também são maduros e humildes o suficiente para se disporem a aprender com seus subordinados. Afinal, eles é que estão nas trincheiras do dia a dia, conhecem a realidade da empresa e o melhor: estão loucos para serem ouvidos.
Se ter a confiança da equipe é um fator primordial para o sucesso dos negócios, o contrário também se aplica. Quem ocupa um cargo de liderança precisa contar com o apoio de uma retaguarda. Traduzindo: não pode ser centralizador e precisa saber direcionar tarefas e cobrar resultados. Da mesma forma, deve treinar possíveis sucessores. “No final das contas, as pessoas passam e a empresa sempre fica”, lembra Flávia.
A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO
Além da experiência do mercado na bagagem, um líder tem de ser um bom articulador e comunicador. Às vezes, essas características são até mais importantes do que o próprio conhecimento técnico. Muitos profissionais que ascendem a um cargo de liderança depois de se destacarem na área operacional encontram dificuldades para se expressarem ou transmitirem aquilo que desejam