As nações que normalmente participam são os dez filiados da Conmebol: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Uruguai, Paraguai, Colômbia, Peru, Equador e Venezuela. Desde 1993, para completar doze equipes divididas em três grupos, duas seleções de outras Federações são convidadas para participar em cada edição, geralmente das Américas do Norte e Central da Concacaf - o mais presente sendo o México, presente em todas as edições desde 1993 e chegando à final por duas vezes - com exceção do Japão, participante em 1999
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Seleção uruguaia, campeã de 1917
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Seleção Brasileira, campeã de 1919
Com o sucesso do torneio, um membro da federação uruguaia, Héctor Rivadavia Gómez, propôs a criação de uma confederação formada por Argentina, Brasil, Chile e Uruguai. No dia 9 de julho (Dia da independência da Argentina) de 1917 foi fundada a Conmebol. No ano seguinte, a competição foi novamente disputada - dessa vez no Uruguai. O anfitrião conquistou o título outra vez, após derrotar a Argentina por 1 a 0 na última partida.
A epidemia de gripe no Rio de Janeiro levou ao adiamento da edição de 1918. Porém, o Brasil sediou o torneio em 1919, ganhando-o pela primeira vez. No jogo decisivo, que durou 150 minutos, derrotou o então campeão Uruguai. por 1 a 0, com um gol de Arthur Friedenreich.
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Seleção Argentina, campeã de 1929
Nos anos seguintes, o Uruguai dominou a competição, que, então, era considerada uma das duas principais do mundo, ao lado dos Jogos Olímpicos. Porém, os uruguaios eram seguidos de perto pelos argentinos, que, nesse período, desafiaram a supremacia da Celeste. Depois de perder a final dos Jogos Olímpicos de 1928, em Amsterdã para o Uruguai, a Argentina conseguiu a revanche na Copa América de 1929, derrotando o adversário no jogo decisivo. Em 1926 e 1927, respectivamente, Bolívia e Peru fizeram suas estreias no torneio.
O Peru foi o anfitrião da edição de 1939, quando conquistou o título pela primeira vez, depois de uma vitória por 2 a 1 sobre o Uruguai. O Equador estreou nessa edição. Em 1941, foi a vez do Chile sediar a competição, que marcou o quarto centenário da fundação de Santiago e a ampliação da capacidade do Estádio Nacional, que subiu de 30 mil para 70 mil pessoas. Naquele ano, a Argentina conquistou seu sexto título. Em 1942, o anfitrião foi o Uruguai, que voltou a ser campeão. O Chile recebeu a competição novamente em 1945, mas viu os argentinos voltarem a ser campeões em seu território.
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Seleção Argentina, campeã de 1957
Depois de oito anos sem ser disputada, a competição foi retomada em 1975, quando passou oficialmente a ser chamada de "Copa América". Naquele ano, o torneio não teve um país-sede, assim como em 1979 e em 1983. Nas três ocasiões, foi disputado em jogos de ida e volta.
Com a adoção da rotação dos países-sede, Colômbia (2001), Paraguai (1999) e Venezuela (2007) sediaram o torneio pela primeira vez. Desde 1993, duas seleções de outras confederações passaram a ser convidadas a participar do torneio. Até 2015, as seleções convidadas foram o México (todas as edições desde 1993; foi o único convidado finalista, derrotado pela Argentina em 1993 e pela Colômbia em 2001), os Estados Unidos (1993, 1995 e 2007), a Costa Rica (1997, 2001, 2004 e 2011), Honduras (2001), Jamaica (2015) e o Japão (1999).
Índice
[esconder]- 1 Resultados do Campeonato Sul-Americano
- 2 Resultados da Copa América
- 3 Sedes
- 4 Mascotes
- 5 Títulos por País
- 6 Estatísticas gerais
- 7 Números e fatos relativos
- 8 Referências
Resultados do Campeonato Sul-Americano[editar | editar código-fonte]
Resultados da Copa América[editar | editar código-fonte]
Sedes[editar | editar código-fonte]
# País Anos 9 Argentina
1916, 1921, 1925, 1929, 1937, 1946, 1959, 1987, 2011 7 Uruguai
1917, 1923, 1924, 1942, 1956, 1967, 1995 7 Chile
1920, 1926, 1941, 1945, 1955, 1991, 2015 6 Peru
1927, 1935, 1939, 1953, 1957, 2004 5 Brasil
1919, 1922, 1949, 1989, 2019 4 Equador
1947, 1959, 1993, 2023 2 Bolívia
1963, 1997 1 Paraguai
1999 1 Colômbia
2001 1 Venezuela
2007 1 Estados Unidos
2016 3 Sem sede fixa
1975, 1979, 1983
Mascotes[editar | editar código-fonte]
Desde a edição de 1987 na Argentina, os mascotes estão presentes na Copa América, sendo Gardelito o primeiro mascote.
Edição País Mascote Descrição 1987 Argentina
Gardelito Carlos Gardel[1] 1989 Brasil
Tico um sabiá[2] 1991 Chile
Huaso Um versão estilzada de um huaso chileno nas cores da bandeira do Chile.[3] 1993 Equador
Choclito uma espiga de milho com as cores da bandeira equatoriana.[4] 1995 Uruguai
Torito um touro com uniforme do Uruguai[5] 1997 Bolívia
Tatú um tatu com o uniforme da Bolívia[6] 1999 Paraguai
Taguá uma espécie de javali (Catagonus wagneri) encontrada no Chaco do Paraguai[7] 2001 Colômbia
Ameriko um extraterrestre cujo nome provém da tradução de "América" ao esperanto[8] 2004 Peru
Chasqui um chasqui, mensageiro pessoal do Império Inca, com o uniforme do Peru[9] 2007 Venezuela
Guaky uma arara-vermelha-pequena com a camisa da Venezuela[10] 2011 Argentina
Tangolero um avestruz com o uniforme da Argentina. Iria se chamar Suri, mas o nome foi alterado pelo patrocinador da competição[11] [12] 2015 Chile
Zincha uma raposa-vermelha 2016 Estados Unidos
Títulos por País[editar | editar código-fonte]Atualizado após Copa América de 2011.
Seleção Campeão Vice-campeão 3º lugar 4º lugar Participações
Uruguai15 (1916, 1917, 1920, 1923, 1924, 1926, 1935, 1942, 1956, 1959, 1967, 1983, 1987, 1995, 2011) 6 (1919, 1927, 1939, 1941, 1989, 1999) 9 (1921, 1922, 1929, 1937, 1947, 1953, 1957, 1975, 2004) 5 (1945, 1946, 1955, 2001, 2007) 41
Argentina14 (1921, 1925, 1927, 1929, 1937, 1941, 1945, 1946, 1947, 1955, 1957, 1959, 1991, 1993) 12 (1916, 1917, 1920, 1923, 1924, 1926, 1935, 1942, 1959, 1967, 2004, 2007) 4 (1919, 1956, 1963, 1989) 2 (1922, 1987) 39
Brasil8 (1919, 1922, 1949, 1989, 1997, 1999, 2004, 2007) 11 (1921, 1925, 1937, 1945, 1946, 1953, 1957, 1959, 1983, 1991, 1995) 7 (1916, 1917, 1920, 1942, 1959, 1975, 1979) 3 (1923, 1956, 1963) 33
Paraguai2 (1953, 1979) 6 (1922, 1929, 1947, 1949, 1963, 2011) 7 (1923, 1924, 1925, 1939, 1946, 1959, 1983) 6 (1921, 1926, 1937, 1942, 1967, 1989) 34
Peru2 (1939, 1975) 7 (1927, 1935, 1949, 1955, 1979, 1983, 2011) 5 (1929, 1941, 1957, 1959, 1997) 29
Colômbia1 (2001) 1 (1975) 3 (1987, 1993, 1995) 2 (1991, 2004) 19
Bolívia1 (1963) 1 (1997) 2 (1927, 1949) 24
Chile4 (1955, 1956, 1979, 1987) 5 (1926, 1941, 1945, 1967, 1991) 10 (1916, 1917, 1919, 1920, 1924, 1935, 1939, 1947, 1953, 1999) 36
México2 (1993, 2001) 3 (1997, 1999, 2007) 8
Honduras1 (2001) 1
Equador2 (1959, 1993) 25
Venezuela1 (2011) 15
Estados Unidos1 (1995) 3
Costa Rica4
Japão1 - A Colômbia e o Equador não se classificaram nas eliminatórias de 1967 que foi a única edição da história que teve eliminatórias.
Estatísticas gerais[editar | editar código-fonte]
Seleção Pts J V E D GP GC SG Aproveitamento Argentina
368 175 112 32 31 431 168 +263 70.0% Uruguai
342 186 104 30 52 386 212 +174 61.2% Brasil
315 167 95 30 42 387 191 +196 62.8% Paraguai
214 153 61 31 61 242 270 -28 46.6% Chile
187 163 53 28 82 248 297 -49 38.2% Peru
167 132 45 32 55 193 220 -27 42.1% Colômbia
128 99 36 20 43 121 174 -53 43.0% Bolívia
82 102 19 25 58 97 257 -160 26.7% Equador
61 108 14 19 75 113 297 -184 18.8% México
61 38 17 10 11 55 44 +11 53.5% Venezuela
15 49 2 9 38 34 155 -121 10.2% Costa Rica
11 11 3 2 6 12 21 -9 33.3% Honduras
10 6 3 1 2 7 5 +2 55.6% Estados Unidos
8 12 2 2 8 9 13 -4 22.2% Japão
1 3 0 1 2 3 8 -5 11.1% Goleadores[editar | editar código-fonte]
Jogador Seleção Gols Edições disputadas Norberto Méndez Argentina
17 1945, 1946, 1947 Zizinho Brasil
17 1942, 1945, 1946, 1949, 1953, 1957 Teodoro Fernández Peru
15 1935, 1937, 1939, 1941, 1942, 1947 Severino Varela Uruguai
15 1937, 1939, 1942 Gabriel Batistuta Argentina
13 1991, 1993, 1995 José Manuel Moreno Argentina
13 1941, 1942, 1947 Ademir Brasil
13 1945, 1946, 1949, 1953 Jair Brasil
13 1945, 1946, 1949 Héctor Scarone Uruguai
13 1917, 1919, 1923, 1924, 1926, 1927, 1929 Roberto Porta Uruguai
12 1939, 1941, 1942, 1945 Ángel Romano Uruguai
12 1916, 1917, 1919, 1920, 1921, 1922, 1924, 1926 Herminio Masantonio Argentina
11 1935, 1942 Didi Brasil
11 1953, 1957, 1959 (A) Ángel Labruna Argentina
10 1946, 1955, 1956 Ronaldo Brasil
10 1995, 1997, 1999 Enrique Hormazábal Chile
10 1953, 1955, 1956 Arnoldo Iguarán Colômbia
10 1979, 1983, 1987, 1989, 1991 Oscar Gómez Sánchez Peru
10 1953, 1955, 1956, 1959 (A) Javier Ambrois Uruguai
10 1956, 1957 Héctor Castro Uruguai
10 1926, 1927, 1929, 1935 Pedro Petrone Uruguai
10 1923, 1924, 1927, 1929 Artilharia por edição[editar | editar código-fonte]
Recordistas em partidas[editar | editar código-fonte]
Jogador Seleção Partidas Sergio Livingstone Chile
34 Zizinho Brasil
33 Víctor Agustín Ugarte Bolívia
30 Leonel Álvarez Colômbia
27 Carlos Valderrama Colômbia
27 Carlos Sánchez Colômbia
25 Cláudio Taffarel Brasil
25 José Bustamante Bolívia
24 Teodoro Fernández Peru
24 Cornelio Heredia Peru
24 Alberto Achá Bolívia
24 Carlos Borja Bolívia
23 Ángel Romano Uruguai
23 Guillermo Delgado Peru
22 Djalma Santos Brasil
22 René Higuita Colômbia
22 José Milton Melgar Bolívia
22 Números e fatos relativos[editar | editar código-fonte]
- Em 1910, aconteceu a primeira competição internacional na América do Sul com mais de dois participantes. A Copa Centenario Revolución de Mayo 1910 contou com Chile, Uruguai e a campeã e anfitriã Argentina. A Conmebol, no entanto, não reconhece esse torneio como Copa América. A primeira edição da Copa América aconteceu em 1916 e foi uma comemoração do centenário da independência argentina. Nesse ano, foi criada também a Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL). Criada como Campeonato Sul-Americano de Futebol a ideia inicial era de que fosse disputada todos os anos. Isso ocorreu em 1916 e 1917, mas, no ano seguinte, houve uma epidemia de gripe no Brasil – que seria o país sede – e a competição foi transferida para 1919, a competição ficou com esse nome até 1967. A partir de 1975, o torneio passou a ser chamado de Copa América, sendo somente três edições da Copa América não tiveram sedes. Nos anos de 1975, 1979 e 1983 os jogos aconteceram no sistema ida e volta, sem sede fixa. O troféu da Copa América, feito de prata, com base de madeira, foi comprado em uma joalheria em Buenos Aires, em 1917. Ele mede 75 centímetros de altura, 30 de diâmetro, pesa 9 kg e custou, na época, 3.000 francos.
- O primeiro gol da Copa América foi feito por um uruguaio: José Piendibene marcou na vitória sobre o Chile por 4 a 0, em 1916. “The Master”, como era conhecido, ficou famoso jogando no Peñarol.
- A Argentina é o país que mais organizou Copa América na história, sendo o país com mais vice-campeonatos: 12 no total. o Brasil (11 vezes vice). O Uruguai já foi 6 vezes o segundo colocado. Buenos Aires, junto a Montevidéu, são as cidades com mais jogos disputados: 83 no total.
- A seleção Argentina possui o melhor aproveitamento entre os 15 países que já disputaram o torneio, possuindo 14 titulos e 12 vice-campeonatos da Copa América, é o país que mais possui vitórias na Copa América: são 111 vitórias em 173 partidas disputadas. conquistandou 70% dos pontos disputados, sendo o Brasil o segundo (63%), seguido pelo Uruguai (61%). A seleção Argentina é dona das duas maiores goleadas da história da Copa América, em 1942 por 12 x 0 no Equador, e em 1975, vitória por 11 x 0 sobre a Venezuela. A seleção argentina possui o melhor ataque na história do torneio, com 422 gols.
- Juan Marvezzi e José Manuel Moreno são os argentinos que marcaram mais vezes em uma única partida de Copa América: cinco gols. Marvezi fez cinco na goleada de 6 x 1 sobre o Equador, em 1941. Já Moreno marcou 5 gols na vitória por 12 x 0 sobre o Equador, em 1942.
- O árbitro que mais apitou partidas na história da Copa América foi o argentino José Bartolomé Macías, com 25 jogos durante a década de 1930.
- Nas duas edições de Copa América que organizou, a Bolívia chegou à final. Em 1963, foi campeã e chegou à decisão em 1997, mas acabou perdendo a final para o Brasil, na altitude de La Paz (3.600 m acima do nível do mar). Nos confrontos direitos, a Bolívia só leva vantagem contra o México,contra Colômbia, Equador, Japão e Venezuela, a Bolívia tem campanha igual.Víctor Ugarte é o atleta que mais vestiu a camisa da Bolívia em Copa América, disputando 30 partidas nas edições de (1947, 1949, 1953, 1959 e 1963), sendo o terceiro jogador que mais atuou na história da Copa América. Jogando fora de seu país, a seleção boliviana teve como melhor resultado o 4° lugar em 1949. Em 1927, a Bolívia também ficou na quarta posição, mas naquele ano apenas quatro seleções participaram da Copa América. A Bolívia sofreu a terceira maior goleada da Copa América, vitória do Brasil por 10 x 1 em 1949 e em 1927 outra goleada histórica: 9 x 0 contra o Uruguai.
- Víctor Ugarte é também o maior artilheiro boliviano em Copa América. Ugarte marcou 11 gols nas edições de 1947, 1949, 1953, 1959 e 1963, fazendo gols nas edições de 1949, 1953 e 1963.
- Dos adversários da Copa América, o Chile só não venceu a Argentina e o México em outras edições da competição. A maior goleada aplicada pelo Chile foi um 7 x 0 sobre a Venezuela em 1979. Já a maior goleada sofrida foi um 6 x 0 contra o Uruguai, em 1947.
- O Chile já sediou seis vezes a Copa América (1920, 1926, 1941, 1945, 1955 e 1991), tendo o artilheiro da Copa América em cinco edições: David Arellano (7 gols, em 1926); Raúl Toro (7 gols, em 1937); Francisco Molina (8 gols, em 1953); Enrique Hormazábal (4 gols, em 1956) e Jorge Peredo (4 gols, em 1979). O Chile só não participou de sete edições: 1921, 1923, 1925, 1927, 1929, 1959 e a Copa América extra de 1959 e mas somente em 1955 a equipe brigou pelo título, quando ficou com o vice-campeonato. O jogador que mais atuou pela Copa América foi o goleiro chileno Sergio Livingstone, com 34 partidas nas edições de (1941, 1942, 1945, 1947, 1949 e 1953).
- O estádio Nacional é o estádio que mais sediou partidas de Copa América: 68 jogos. O segundo lugar é do estádio Centenário, de Montevidéu, Uruguai, com 65 partidas. O chileno, Enrique Hormazábal, foi o autor do histórico gol 1000 da Copa América. Foi na vitória de 7 x 1 sobre o Equador, em 1955.
- A Colômbia conquistou apenas uma vez a Copa América (2001), sendo o sétimo país a conquistar a Copa América, quando também organizou o torneio. Na final, venceu o México por 1 x 0, fazendo a melhor campanha de uma equipe campeã na história da Copa América. Em 2001, foram seis jogos, seis vitórias, com 11 gols marcados e nenhum gol sofrido. Dentre as equipes que disputam a Copa América, a Colômbia só leva vantagem sobre Equador, México e Venezuela no confronto direito. Contra a Bolívia, a equipe tem desempenho igual. Contra todos os outros, os colombianos estão em desvantagem, tendo sofrido duas goleadas históricas: 9 x 0, contra o Brasil (1957), e 9 x 1, contra a Argentina, na edição de (1945). O colombiano que mais fez gols na história da Copa América foi Arnoldo Iguarán, que marcou 10 gols nas edições de 1979, 1983, 1987, 1989 e 1991.
- O técnico Francisco Maturana, campeão em 2001 com a Colômbia, é o quarto treinador que mais partidas na história da Copa América. Ele esteve em 23 jogos, pelas seleções do Equador (1995) e Colômbia (1987, 1989, 1993 e 2001)
- O Equador participou 25 vezes da Copa América tendo a melhor colocação um 4º lugar, tendo sido sede em três edições, o estádio George Capwell, em Guayaquil é o quinto que mais sediou partidas pela competição: 30 jogos.A melhor posição da seleção equatoriana em Copa América foram dois 4º lugares, quando o país foi sede em 1959 e 1993. O meio de campo Alex Aguinaga é o jogador equatoriano que mais jogou edições de Copas América, sendo recordista de participações de Copa América, ao lado do uruguaio Ángel Romano. Disputou oito edições.
- A edição de 1925 foi a que teve o menor número de seleções participantes, com apenas três países: Argentina, Brasil e Paraguai. O formato encontrado na época foi jogos entre si em turno e returno e a Argentina sagrou-se campeã. A edição com o maior média de gols foi a de 1937, no Peru. Sendo marcados 37 gols em seis partidas jogadas, média de 6,17 gols por partida. Naquele ano, a Argentina terminou campeã e o artilheiro foi um uruguaio, Norberto Figueroa, com 4 gols.
- O Japão foi a única seleção fora do continente americano a ser convidada a participar da Copa América. Os japoneses disputaram o torneio em 1999, naquela edição, os japoneses perderam para Peru e Paraguai e empataram com a Bolívia.Atsuhiro Miura é o único japonês que marcou gol na história da Copa América, sendo que dos três gols assinalados pelo Japão, dois foram marcados pelo brasileiro Wagner Lopes (um contra a Bolívia e outro contra o Peru).
- Entre as seleções convidadas que já jogaram a Copa América, a mexicana é aquela com a melhor campanha, com duas finais disputadas, três semifinais e duas quartas-de-final em 8 edições disputadas. Logo na primeira participação em 1993,chega a final com derrota para Argentina por 2 x 1. A maior goleada mexicana é sobre o Paraguai por 6 x 0 na Copa América de 2007. Claudio Suárez é o mexicano que mais jogou a Copa América. Foram 22 partidas nas edições de 1995, 1997, 1999 e 2004.
- O Paraguai é o quarto colocado no ranking geral de pontos da Copa América. A equipe 153 pontos em 32 edições disputadas, conquistando duas vezes : em 1953, no Peru, e em 1979, sem sede fixa,levando vantagem sobre todos os adversários da Copa América, com exceção dos grandes (Argentina, Brasil e Uruguai). Contra as outras seleções, o Paraguai tem mais vitórias. Aurelio González em 1929, com 5 gols, e Eugenio Morel, em 1979 (ano do segundo título paraguaio), com 4 gols foram os artilheiros do Paraguai em Copa América e Manuel Gavilán o paraguaio que mais jogou, participando das edições de 1947, 1949 e 1953. Sendo os que mais fizeram gols em Copa América são Aurelio González, que anotou 9 gols nas edições de 1929 e 1937; e Juan Bautista Villalba, que também fez 9 gols nas edições de 1946 e 1947.
- O Peru já conquistou duas edições da Copa América: em 1939, realizada no Peru, e em 1975, que foi disputada sem sede fixa. Sediou por cinco vezes a Copa América (1927, 1935, 1939, 1953, 1957 e 2004) tendo o artilheiro em três edições de Copa América. Teodoro Fernández, em 1939, com 7 gols, Eduardo Malásquez, em 1983, com 3 gols e Paolo Guerrero, em 2011, com 5 gols. Teófilo Cubillas, maior craque da história do futebol peruano, jogou apenas uma Copa América (1975) e sagrou-se campeão.
- Desde o título de 1975, o Peru teve sua melhor participação em 1983, quando chegou ao terceiro lugar e de 1997 á 2011, o Peru sempre se classificou para as quartas-de-final da Copa América, tendo alcançado à semifinal em 1997 e 2011. A maior goleada aplicada pelo Peru em Copa América foi um 5 x 1 sobre a Colômbia em 1947, e sobre a Venezuela em 1991. Já a maior goleada sofrida foi um 7 x 0 para o Brasil, na semifinal da Copa América de 1997.
- O Uruguai é a seleção que mais participou da Copa América. A Celeste esteve presente em 41 das 43 edições do torneio de seleções mais antigo do mundo com 189 jogos em 41 edições. A Argentina vem na segunda posição (173), seguida por Brasil (167). O Uruguai é o segundo país que mais sediou a Copa América, no total de sete edições (1917, 1923, 1924, 1942, 1956, 1967 e 1995). O jogador uruguaio com mais partidas pela Copa América é Ángel Romano, com 23 partidas nas edições de 1916, 1917, 1919, 1920, 1921, 1922, 1924 e 1926.
- O Uruguai é o maior campeão da Copa América, com 15 conquistas. A Celeste foi ainda seis vezes vice-campeã, sendo que nos confrontos direitos em Copa América, o Uruguai só perde para o México nos confrontos. Contra os mexicanos, os uruguaios, ganharam uma, perderam duas e empataram duas. Contras as outras seleções, os uruguaios levam vantagem ou empatam.
- A Venezuela é o país da Conmebol que menos participou da Copa América, participando de apenas 14 edições. Entre os convidados, Honduras e Japão jogaram uma só vez, além da Jamaica, convidada para a edição de 2015. A Venezuela, entre todos os países que participaram até hoje da Copa América, a que possui o pior aproveitamento de pontos: somente 10,2% dos pontos disputados foram conquistados pela seleção.
- Richard Páez participou de cinco edições da Copa América pela Venezuela: duas como jogador, em 1975 e 1979; e três como treinador, em 2001, 2004 e 2007.
- Com 17 gols marcados, o brasileiro Zizinho é o maior de todas as edições de Copa América, empatado com o argentino Norberto Méndez.
- Das equipes que jogam a Copa América em 2011, a Costa Rica só não enfrentou Equador, Peru, Venezuela, sendo que dos 11 jogos na Copa América, a Costa Rica nunca teve um jogador expulso.
- Em 43 edições de Copa América, o Brasil teve o máximo artilheiro da competição dez vezes. O primeiro foi Arthur Friedenreich, com 4 gols em 1919; o último, Robinho, em 2007, com 6 gols.Entre as dez maiores goleadas de todas as edições de Copa América, o Brasil figura com cinco vitórias elásticas. A vitória por 10 x 1 sobre a Bolívia, em 1949, é a maior goleada brasileira e está em terceiro lugar na lista. Os jogadores brasileiros que mais entraram em campo na Copa América foram Zizinho (33 partidas), Taffarel (25), Djalma Santos (22) e Roberto Carlos (21).
- O atacante Evaristo de Macedo obtém o recorde brasileiro de gols em uma única partida de Copa América: cinco gols. O jogo foi contra Colômbia, em 1957, e terminou 9 x 0 para a seleção brasileira.
- O Brasil ficou 40 anos sem conquistar uma Copa América. O país ganhou em 1949 e só foi levantar a taça novamente em 1989. A seleção brasileira venceu o Uruguai por 1 x 0, com gol de Romário. A final aconteceu exatamente 39 anos depois da final Copa do Mundo de 1950, no dia dia 16 de julho, no mesmo estádio, o Maracanã.
- O Rei Pelé disputou somente uma edição da Copa América, em 1959, sendo artilheiro do torneio, com oito gols, mas acabou como vice-campeão. A Argentina foi a campeã.
- Na semifinal da Copa América de 1987, o Chile goleou o Brasil por 4 x 0, na maior vitória sobre a seleção canarinho. Aquela foi a última edição em que o Chile chegou à final.
- O argentino Norberto Méndez e o brasileiro Zizinho são os maiores artilheiros da história da Copa América. Cada um marcou 17 gols. O recorde de artilharia em uma única edição de Copa América é de 9 gols marcados.Três nomes dividem o topo: Jair Rosa Pinto (Brasil, em 1949); Humberto Maschio (Argentina, em 1957); e Ambrois (Uruguai, também em 1957).
Referências
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